sábado, 12 de fevereiro de 2011

Canto da confusão

O mundo simplesmente começa a desabar em cima de você,
Tudo te ataca de todos os lados, múltiplos estragos,
e o que inocentemente pensa é: Onde está você?
O inferno se materializa na sua frente,
Medos, pesadelos, desespero,
Tudo irreal, mas bem real, apenas virtual,
A imagem no espelho,
A muito não aparece nada tão plano,
Da vida, a cada dia que se passa mais reclamo,
O que eu Clamo?
Perdão... e mesmo assim continuo sem nenhuma esboçada explicação?
Que filho sou então?
Se Todas minhas preces , querido Deus, saem em vão...
Que mal eu fiz então?
Se a cada dia que passa ,mais tendo a passar pelo chão.
Na minha vida nada nunca tinha sido em vão,
Procurava me valer: amor e compaixão,
Sentimentos que sem consideração, como lágrimas,
Imundas , fétidas, podres,
Atingem o semelhante chão.
Talvez seja eu mesmo, o indigno cão,
Dotado de apenas emoção e não razão.
Talvez seja mais fácil me levar,
A morte temida me abraçar,
Porque não há vida se não amar.
A saudade de uma vil criatura,eu sei, não vai ficar,
Lágrimas nos olhos, por um tempo vão se estacionar,
Pra depois ninguém lembrar...
A alma inquieta, de ódio, parece estar no cio,
Muitas coisas que apenas escondem,
Sorriso feio, totalmente vazio.
Se a falsidade me encontrar, não vou mais me preocupar...
Se meus atos procuram não mostrar,
A face que se encontra a chorar...
Não tem problema à falsidade dar um lugar.
Quando a minha opinião, como a de um indigno cão,
Sem emoção e sem razão...
Não chega ao coração, na mente alheia apenas me leva: Auto destruição.
Se no impetuoso Canto estou, fazendo a imensa explosão
Imagina em minha mente então?
E que mente...
Simplesmente, somente, mente, sentimentos, dor , amor,
Que mente confusa então...
Sei que esse Auto escárnio, poucos lerão...
Da minha vida, menos ainda saberão,
Do ódio que consome a alma , do amor que movimenta o corpo,
Do jovem até antes ignoto, poucos saberão...
Mas muito não espero,
Procuro apenas uma mão, que me tire de toda essa confusão.

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