quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Adeus perdão.

A frieza tomou seu coração,
Minhas palavras, cuspidas com o ultimo fôlego do pulmão,
Apenas meras palavras. Palavras em vão.
O direito da redenção,com as lágrimas que caem,
Tendem, cada vez mais, atingir o próprio e indigno chão.
O que sou? Não importa, não mais,
Como me vê?Mero cão...
Cordas vocais? Latidos , agora sem nenhuma entonação,
Simplesmente proibidos, de alguma expressão
Os sentimentos que não falam mais ao amado coração...
Sem absolvição, grande decepção...
Triste saber que antes, apenas sentia, emoção.
Como esperar consideração, de alguém, que por nós não sente mais mínima afeição?
Última faísca de uma ardente paixão?
Espero um dia , que no ímpeto da decepção,
Que você abra seu coração, censure a audição,
E talvez assim, possa um dia enxergar, no medíocre cão,
Privado de ação,paixão, e expressão,
O homem que um dia abraçou a solidão,
O homem que esquecido pelo sincero perdão
Mergulhou na depressão... Com a ingênua intenção
De garantir a sua equívoca salvação.

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