quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sempre serei

De sonhos obscuros acordei,
E nesse dia nada enfeitei.
Desatento, morto, por ai andei.
Previsões de melhoras? Não sei.
Lugar de fuga? Como saberei?
Mais uma vez citarei,
Só sei que nada sei,
Mas pelo menos da cova me levantei,
Os medos mais uma vez encarei,
Mas o meu rosto,o meu velho rosto,
No espelho, não mais, verei,
Sim, eu mudei...
Mas a velha personalidade nunca deixarei,
E complicado sempre serei.

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