quinta-feira, 21 de abril de 2011

Alvorada amarga

No horizonte a alvorada,
Em sua frente longa é a estrada,
Em sua mente infinita é a jornada,
A criança enamorada,
Por outras já torturada,
De outra Lua se vê : escrava.
Pobre criança agoniada,
Entre paredes se encontra trancada,
Protegida, embaixo de almofadas.
Seu destino de caráter cruel,
Sempre com o mesmo gosto de fel,
Muda enquanto a tinta atinge o papel,
E voltando a Lua nova que nas útimas noites brilhava,
A criança se encontra: Cativa, capturada,..., escrava,
Mas acima de tudo se vê : Amada.

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